30 abril 2010

                                                                        
         Shoshana

 Gosto do seu sorriso
 Desse jeito dengoso
Gosto destes pêlos revoltos
Gosto do som do seu miado, do timbre
Gosto quando mia pra mim
De te ter perto
Mesmo que em silêncio me olhando
Ou só ao me lado dormindo
Da nossa cumplicidade
Dos nossos momentos juntos
E das brincadeiras também
De que me peças colo
E como me olha por fim
Gosto de te ter pra mim

24 abril 2010


Dessa Arte de Presentear
                                                    Para meu primo Marcelo

Eu quis te dar um presente
Que fosse diferente
Mas sem errar
Já te dei presente que sabia que ia gostar,
Por te conhecer
Já te dei presente por que queria que você conhecesse
Arrisquei em Dionísio
Para que a esta nova fase pudéssemos brindar
Me enternece ao ver que meus presentes, acabam por te agradar
Mas você bem sabe que não há presentes suficientes para te agradecer.
Só me resta dizer...
Que para sempre vou te amar
E este simples “poeminha” escrever

15 abril 2010

Da Série Queria Ser um X-Men 3: Visão!
Para Daniel Monteiro

OK! Eu sei, Visão não é x-men. Nunca foi. Era um Vingador. Mas isso não vem ao caso. A série é para eu poder divagar como seria ter certos poderes.

Visão, dentre outras, tem a habilidade de controlar sua densidade molecular. E Sempre achei esse um dos poderes mais interessantes. Poder ficar intangível como um fantasma, ou duro como um diamante.
Na forma fantasma poderia voar, pois ficaria muito leve, e economizar em transporte; atravessar paredes e nunca mais gastar dinheiro com chaveiro ;)
Duro como diamante, pra não ter mais medo de assalto e tiroteio. Ia ficar corajoso que só vendo!!
E pra mim, poderia ainda ficar invisível.... e nem sei se é publicável tudo o que eu faria se pudesse ficar invisível!!! Só sei que alguns amigos ficariam mais surpresos comigo surgindo do nada e diriam em coro: “Mestre Dos Magos!!”
Mas essa é outra história, hehe!!

03 abril 2010


Perder-se ao Olhar-se

Estava aturdida, assustada e... temerosa. Acho que temerosa é a palavra certa, pois não havia medo. Medo não. Talvez por uma estranha certeza de que tudo acabaria bem, ou esperança. Ou talvez ainda, por que naquele momento não houvesse nada para se ter medo.
Mas não havia como voltar por onde eu tinha vindo e eu precisava seguir em frente. Sempre se precisa ir em frente. “Sempre se precisa ir além de qualquer palavra ou qualquer gesto”, alguém havia me dito.
Então resolvi seguir por um túnel que havia à minha frente. Até chegar a uma pequena, minúscula entrada, pela qual entre idas e vindas e inúmeras tentativas, consegui passar.
Tive a certeza de que acertei ao não ter medo. Estava livre. Livre? Sem ter voltado. Sem me entregar.
Não mais pressa. Mas em algum lugar que não conhecia (o que me pareceu deveras inusitado, como poderia haver um lugar tão desconhecido, perto de um outro que eu tão bem conhecia?), sai perambulando, para tentar me encontrar.
E acabei encontrando tanta figuras inéditas, desconhecidas também, gente que pensava diferente, que falava sem ornar; gente simpática, que falava em enigma; gente que gostava de mandar, gritar; outros que só conseguiam obedecer; e quem gostava de questionar.
Uma grande sorte de “gentes”!
E no final das contas me encontrei, e voltei pra casa. Sem retroceder.
 Nunca!